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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Os espelhos...


Sabe aquela pessoa que te incomoda? 
Que tem atitudes que você simplesmente acha horrível e diz que nunca faria igual? 
Pois é, eu lhe digo: estas pessoas são seus espelhos!!! Sim, espelhos! 
Elas refletem algo que existe dentro de você.

“Imagina! Eu não sou parecida com ela(e)…de jeito nenhum!”. É o que você, provavelmente, pensará ao ler isso.

Tentarei explicar: todos nós alimentamos, dentro da gente, diversos sentimentos: amor, raiva, insegurança, medo, alegria, compaixão, fraternidade, carência… Sejam bons ou ruins, lidamos com eles todos os dias e em todos os momentos, porque eles existem dentro de nós.

Quando olhamos para uma pessoa e reconhecemos uma qualidade ou um defeito, é porque ele existe em nós. Se não soubermos que cor é o magenta, não a reconheceremos, não é verdade?! Sigam esta mesma lógica para compreender os espelhos que as pessoas nos são: se eu não sei o que é egoísmo, não posso identificá-lo em lugar algum, porém, se eu sei o que é carência, sou capaz de reconhecê-la em todos que a alimentam.

Muitas vezes escondemos as nossas fraquezas, os nossos defeitos no mais profundo de nosso ser e somos capazes de reconhecê-los quando os identificamos nas pessoas que nos cercam. O Universo (ou Deus, como quiserem) foi extremamente generoso quando “criou” este mecanismo. Sabendo que o nosso ego não sabe lidar com os pontos fracos e os abafaria, nos deu a oportunidade de nos incomodarmos com os outros, justamente com aquelas características que temos que trabalhar.

“Então, se aquela colega de trabalho ou tia distante vive me chamando, falando de assuntos que não lhes dizem respeito só para ter sua atenção e isso me incomoda, significa que eu também sou assim?”
Pode ser, como pode não ser também. É preciso nesse momento entender o que eu chamo de “conceito dos dois extremos”. Vamos a um exemplo.Você é uma pessoa que está com problemas financeiros, cheia de contas atrasadas para serem pagas. Você reclama, diz que não tem dinheiro, que ganha pouco, que não é o suficiente…

Primeiro: neste momento você se esqueceu de que “o que falamos e pensamos, atraímos!” e, segundo: você está vibrando pobreza e dificuldades… A corda da abundância é exatamente a mesma corda da falta de prosperidade; essas características, porém, se encontram nos dois extremos opostos, mas tem como base a mesma raiz, cabe a você  decidir em qual lado da corda você vai estar.

Voltando na colega que queria chamar atenção: você pode não ser um mico de circo como esta sua conhecida, mas tente entender o que está por trás daquela atitude… Amplie a sua visão. Em uma mesma corda, se ela é ‘o show em pessoa’ e, você, ‘ relativamente reservada’, vocês duas podem alimentar dentro de vocês algo chamado insegurança, porém, por estarem cada uma em uma ponta da corda, manifestam de maneira diferente. Enquanto você se apresenta séria e contida, você pode estar insegura quanto a opinião dos outros em relação a você: suas decisões, escolhas… já sua colega, sempre falando e bancando a ‘aparecida’, também está insegura com a opinião dos outros e, por isso, tenta ser o mais simpática possível e agradar a todos em todos os momentos. 
Vocês compreenderam?
Digo isso, meus queridos, para que comecemos o nosso tão importante trabalho do não-julgamento. Quando julgamos alguém, estamos julgando a nós mesmos. Permita que suas fraquezas venham à tona para que você possa trabalhá-las.
Porém, é preciso equilíbrio ao analisar os defeitos dos outros, pois há uma diferença entre o que te incomoda e o que você simplesmente não concorda: não é porque você é contra a atitude de um corrupto que dentro de você esse desejo é alimentado. Tenha sabedoria para reconhecer os defeitos que o seu ego soterrou… Pense sempre naquilo que te causa incômodo, o que te tira do sério.
A partir daí, as ‘falhas’ vão sendo corrigidas uma a uma e mais espaço vai se abrindo para receber o bem e a luz.

Texto de Cíntia Michepud

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Agora assista esse vídeo!  E Reflita...

 

Um comentário :

  1. Texto e vídeo incríveis, explicam de forma muito clara uma profunda questão psicológica: a projeção. Daí a importância do autoconhecimento. Muita paz!

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