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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Como Deixar de Gostar Ou Esquecer Alguém?


De vez em quando eu recebo perguntas como sobre como utilizar a EFT (técnica para autolimpeza emocional) pra deixar de gostar ou para “esquecer” alguém. São pessoas que estão sofrendo pelo término de algum relacionamento ou por não conseguirem concretizar um relacionamento com uma determinada pessoa.

Será que é possível eliminar esse sofrimento e “deixar de gostar ou esquecer”? Sim, certamente. Vou explicar como. Mas é preciso entender melhor o que é esse suposto gostar de alguém.

O fato de gostar ou de amar alguém jamais poderá gerar sofrimento, pois esses são sentimentos bons. Ninguém sofre de dor de amor, por que amar não dói. A dor é provocada por sentimentos de rejeição, abandono e outros que são ativados quando há uma separação ou impossibilidade de se relacionar com alguém.

Por isso, é muito importante fazer essa distinção. O que as pessoas querem não é deixar de gostar ou esquecer alguém como elas pensam. O que elas precisam, na verdade, é curar os sentimentos negativos de rejeição e abandono que foram acionados. Esses sentimentos surgem devido à carência emocional.

A carência vem desde a infância. A criança aprende a amar a si mesma a partir do amor que ela recebe dos pais e adultos próximos. Para a criança desenvolver bem a sua autoestima, ela precisa receber amor (na forma de carinho, atenção, elogio, proteção etc..) de forma suficiente e adequada. Quando ela recebe tudo isso, torna-se um adulto seguro que aprendeu a amar a si mesmo sem depender de fontes externas pra isso.

Só que não é isso o que ocorre com a maioria das pessoas. Por uma série de razões que não vai dar pra eu aprofundar nesse texto, as crianças acabam não recebendo a nutrição emocional da forma que necessitam e assim não conseguem desenvolver plenamente o seu amor-próprio e sua autoestima é afetada.

Fica, então, uma sensação de que falta algo. A carência emocional é justamente esse sentimento de falta. A pessoa não amadurece plenamente e continua com um mecanismo infantil de buscar completar o que falta dentro dela em outras pessoas. Quanto maior a carência, menor a autoestima e mais a pessoa tenderá a buscar conforto em outras pessoas e relacionamentos, tornando-se dependente emocionalmente. A pessoa só consegue se sentir em paz, feliz e completa quando está se relacionando.

O sofrimento, o apego, os sentimentos de abandono, rejeição e fracasso, no término do relacionamento, serão proporcionalmente mais intensos quanto maior for a carência emocional e quanto pior for a autoestima de uma pessoa.

A carência fica menos evidente quando a pessoa está se relacionando. Suas necessidades emocionais estão sendo supridas e a pessoa tem a sensação de estar bem temporariamente. Quando o relacionamento acaba, toda a lacuna emocional vem à tona, provocando grande sofrimento.

Para acabar com esse sofrimento, a pessoa fica pensando na outra, desejando retomar o relacionamento para aliviar seus sentimentos de rejeição e abandono. O que, na verdade, parece amor é apenas uma dependência emocional; é a manifestação da própria carência. Até que o tempo passa, a pessoa tende a buscar outro relacionamento onde ela vai fazer a mesma projeção em outra pessoa, buscando nela tudo o que falta em si, e assim, vai se sentir melhor novamente.

A forma mais eficiente então de “esquecer” ou de “deixar de gostar de alguém” é através da cura dos sentimentos de rejeição, abandono, decepção, fracasso e outros que emergem depois do relacionamento.

Além disso, é importante também curar sentimentos de rejeição e abandono que ficaram no histórico emocional em relacionamentos anteriores e também na infância, pois eles são a base da carência emocional. É o que fazemos ao aplicar a EFT. Assim a autoestima da pessoa é restaurada e ela tem de volta sua paz interior e independência emocional.

André Lima- EFT

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Um comentário :

  1. muito bonito e um texto preciso, nós realmente não sofremos por amar, sofremos sim pela rejeição quando existe uma separação causada maioritariamente pelo outro, no entanto até mesmo quando somos nós a tomar essa decisão fica sempre uma saudade, da rotina, da partilha que existia, mais que não fosse as memórias dos tempos em que a relação estava no seu auge :)
    temos sim de aprender a lidar com esses sentimentos negativos sem nunca retirar as boas memórias, sem não esquecer o ques ignificou aquele relacionamento, beijinhos!

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