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terça-feira, 29 de abril de 2014

Sobre o viver descontente e insatisfeito...


"A mente vive descontente – isso é intrínseco a ela. A mente nunca pode estar satisfeita. Quando você compreende isso, um milagre acontece, então você pode deixar a mente de lado, pois ela nunca vai lhe trazer satisfação. Essa não é a natureza dela.

 Se você compreender por que está insatisfeito, se não procurar desculpas lá fora, vai ver que o motivo é a maquinação da mente, e essa maquinação pode ser abandonada. É muito fácil. O importante é enxergar isso. Não acredite só porque eu digo – você precisa enxergar.

 Observe-a. Olhe para o passado. Muitas vezes você achava que, se conseguisse determinada coisa, ficaria feliz, mas quando a conseguiu não ficou. As pessoas vivem caindo sempre nas mesmas armadilhas.

 Por isso, observe a mente e todas as peças que ela prega em você. Para haver transformação, nada mais é necessário, apenas ficar alerta ao mecanismo da mente. E, através dessa compreensão, as coisas começam a acontecer sozinhas, sem esforço, em silêncio."

 Osho


Seja Simples...



"Seja simples, não crie complexidade em torno de você. Não crie exigências. Qualquer coisa que chegue naturalmente receba como um presente, desfrute dela e se encante com ela."  

Osho
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sábado, 26 de abril de 2014

Quando quiser dar um conselho...


"Um conselho ou alerta nunca podem ser dados em tom de reprimenda
A forma generosa de falar é a parte essencial da ajuda.
Assim, a generosidade ficará associada ao aprendizado. 
Do contrário, a carga emocional da reprimenda ficará, para sempre, associada ao conteúdo." 

Arly Cravo
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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Não ajam como reféns de situações degradantes...


Por favor, escolham! Não ajam como reféns de situações degradantes. Não se submetam a circunstâncias que os desvalorizam como pessoa, este Universo que é o ser humano. Tenham amor, tanto amor próprio. Parem de aceitar o que não nutre, o que apenas suga, vampiriza, enfraquece, esvazia. Parem de reclamar das escolhas mal feitas como se não pudessem vivenciar algo grandioso e saudável. O Outro pode ser e fazer o que bem entender, você não precisa aceitar. Você pode determinar como quer e merece ser tratado. Por favor, escolham situações de crescimento, injetem-se doses cavalares de autoestima. Escolham relacionamentos amorosos e maduros. Deem-se tempo para escolher bem, mesmo que isto custe algum período de solterice. Não caiam na armadilha de estar com alguém por carência, por desespero, por medo, por qualquer coisa que negative uma narrativa que é a SUA VIDA! Por favor, não se maltratem sendo seus piores inimigos e se dando tão pouco como se o Outro fosse o responsável por isto. É você, apenas você quem pode escolher o que vai adornar tua rotina, se vai fazer sorrir ou chorar teu coração. Não se deixem na mão alheia. Decidam! Vão embora do lugar que não os acolhe. Sejam mais carinhosos com vocês mesmos. Deem-se paz, busquem reciprocidade no amor. Estamos aqui para evoluir, seja em que aspecto for. 

Marla de Queiroz
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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Flor do dia


“Não brigue com a sua sombra quando ela surgir, apenas observe. Estando identificado com ela, você pode experimentar episódios de pânico. Tenha calma e respire profundamente. Procure se lembrar de que o pânico acontece somente porque você está resistindo a se entregar ao fluxo da vida. Você está insistindo em manter uma coisa que já perdeu o prazo de validade. Você está segurando um ponto de vista e vivendo um drama que já acabou. Ao estudar esse sintoma mais profundamente, você verá que por trás dele está a obstinação. O pânico é você tentando segurar algo que já foi.”

Sri Prem Baba

Sobre a amargura


"As pessoas preferem fazer mil e uma coisas a voltar para casa. Se estão amarguradas, jogam a responsabilidade nos outros. Há mil e uma desculpas. Elas sempre podem ser encontradas, estão sempre disponíveis. Se não as encontra, inventa. Mas nenhuma desculpa vai ajudar, ela simplesmente prolonga ainda mais a amargura. Não há desculpa para a amargura – e a verdade é que você está muito, muito longe de seu ser.
Por isso, sempre que estiver amargurado, entre em meditação: fique em silêncio, observe sua amargura – torne-se testemunha dela, não se identifique com ela, e você ficará surpreso com o fato de que, quanto mais a observar, menor ela ficará. E, quando estiver perfeitamente vigilante, ela simplesmente desaparecerá, como se nunca tivesse existido. Não restará nenhum traço. De repente você verá que a mesma energia que estava se tornando sua amargura se transformou numa bênção. Você chegou em casa."

Osho
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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Por onde andei...



Olá amigos!

Hoje, oficialmente, estou voltando das férias!
Aposto que nem sentiram a minha falta, pois deixei tantas postagens programadas...hehe
Mas enfim...


Bom...vou contar por onde andei...
Voamos...eu, marido e colibrizinho para Natal/RN
Nem preciso dizer que adorei né?!


E olha isso...o maior cajueiro do mundo!!!
Considerado o maior ser vivo que existe! 
Realmente impressionante!!!


Mas o que realmente me impressionou na viagem foi a alegria do meu colibrizinho com o mar!
Meu Deus...ele amou!
E esse é um momento único...
O momento que pela primeira vez na vida o pezinho dele toca o mar...
Está aí...registrado!


Lá também comemoramos o 1º ano de vida do nosso filho ( dia 03/04/2014).
Foi lá, na beira da praia, o seu primeiro Parabéns!
Na volta, ele ganhou uma festinha com os parentes e amigos...
Mas foi em Natal - na praia de Ponta Negra- um momento muito especial, perfeito, decorado pela natureza! Um momento em família...só nosso.

"Tem gente que carrega o céu consigo e o oferece a quem o cerca..."
Que assim seja sua vida meu filho...sempre...

Um abraço cheio de paz em cada um que pousar por aqui...

Sheila Costa 
do blog Passarinhos no Telhado.


O que não se pode comprar...


"Você pode comprar o tempo das pessoas; pode comprar sua presença física em determinado lugar; pode até mesmo comprar um determinado número de movimentos musculares por hora. Mas não pode comprar a devoção do coração delas. Isso você precisa fazer por merecer."

Clarence Francis
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terça-feira, 22 de abril de 2014

Falta de Plaquetas no Sangue - Linguagem do Corpo


Coagulação Sanguínea - Capacidade de se refazer mediante as perdas. 
As plaquetas são corpúsculos em forma de disco que se formam na medula óssea.Elas são os primeiros agentes responsáveis pela coagulação sanguínea. Geralmente, antes da pessoa ser submetida a uma cirurgia, é investigado, por meio de exame o nível de coagulação do sangue. Caso a pessoa esteja com baixo nível de coagulação, estará mais sujeita a hemorragias durante o processo cirúrgico ou pós-cirúrgico. No âmbito metafísico, as pessoas que possuem esses níveis baixos são inseguras, têm baixa auto-estima, medo de perder o controle da situação e, geralmente, dramatizam os acontecimentos inesperados. Essas condições impedem-nas de se recompor dos abalos sofridos pelas perdas ou grandes mudanças em suas vidas. Quando elas perdem suas bases de sustentação afetiva ou financeira, como demissão no trabalho, rompimento das relações, etc., permanecem longos períodos abaladas. Não superam facilmente as decepções. Demoram para adotar uma nova postura e se refazer dos grandes "baques" sofridos. Ficam remoendo episódios ruins, em vez de procurar outros caminhos. Para manter um bom nível de coagulação sanguínea, metafisicamente, a pessoa precisa desapegar-se daquilo que já não é mais a realidade atual; libertar-se do ciclo de experiências que encerrou; recompor-se para dar início a novos rumos a sua vida.

Cristina Cairo

Leia mais sobre Linguagem do Corpo : AQUI

Serenidade...


"Que Deus alargue nossa visão de modo que possamos conseguir enxergar mais adiante. Que nossa fé no amanhã seja maior que a de ontem para que a gente não dependa do outro ser melhor para que possamos ser melhor também. E que tenhamos paciência, serenidade, e muito tato para lidar com as verdades e o tempo de cada um." 

Virgínia Mello 
imagem:google

 Bom dia! Boa Semana! :)

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O dia em que morri...


Estranho? Nem tanto. Se depois de ler esse texto você achar que ainda está vivo, ótimo! Caso contrário, é bom repensar se ainda existe algum sopro de vida aí dentro. Vou contar como tudo aconteceu.

A minha primeira parcela de morte aconteceu quando acreditei que existiam vidas mais importantes e preciosas do que a minha. O mais estranho é que eu chamava isso de humildade. Nunca pensei na possibilidade do auto abandono.

Morri mais um pouquinho no dia em que acreditei em vida ideal, estável, segura e confortável. Passei a não saber lidar com as mudanças. Elas me aterrorizavam.

Depois vieram outras mortes. Recordo-me que comecei a perder gotículas de vida diária, desde que passei a consultar os meus medos ao invés do meu coração. Daí em diante comecei a agonizar mais rápido e a ser possuída por uma sucessão de pequenas mortes.

Morri no dia em que meus lábios disseram, não. Enquanto o meu coração gritava, sim! Morri no dia em que abandonei um projeto pela metade por pura falta de disciplina. Morri no dia em que me entreguei à preguiça.  No dia em que decidir ser ignorante, bulímica, cruel, egoísta e desumana comigo mesma. Você pensa que não decide essas coisas? Lamento. Decide sim! Sempre que você troca uma vida saudável por vícios, gulodice, sedentarismo, drogas e alienação intelectual, emocional, espiritual, cultural ou financeira, você está fazendo uma escolha entre viver e morrer.

Morri no dia em que decidi ficar em um relacionamento ruim, apenas para não ficar só. Mais tarde percebi que troquei afeto por comodismo e amor por amargura. Morri outra vez, no dia em que abri mão dos meus sonhos por um suposto amor. Confundi relacionamento com posse e ciúme com zelo.

Morri no dia em que acreditei na crítica de pessoas cruéis. A pior delas? Eu mesma. Morri no dia em que me tornei escrava das minhas indecisões. No dia em que prestei mais atenção às minhas rugas do que aos meus sorrisos. Morri no dia que invejei , fofoquei e difamei. Sequer percebi o quanto havia me tornado uma vampira da felicidade alheia. Morri no dia que acreditei que preço era mais importante do que valor. Morri no dia em que me tornei competitiva e fiquei cega para a beleza da singularidade humana.

Morri no dia em que troquei o hoje pelo amanhã. Quer saber o mais estranho? O amanhã não chegou. Ficou vazio... Sem história, música ou cor. Não morri de causas naturais. Fui assassinada todos os dias.  As razões desses abandonos foram uma sucessão de desculpas e equívocos. Mas ainda assim foram decisões.

O mais irônico de tudo isso?
As pessoas que vivem bem não tem medo da morte real.
As que vivem mal é que padecem desse sofrimento, embora já estejam mortas. É dessas que me despeço.

Assinado,

A Coragem

Texto de Lígia Guerra


sábado, 19 de abril de 2014

Feliz Páscoa!


Que a semana Santa seja para lembrarmos da nossa Santidade.
Dessa centelha divina que habita em cada coração...
Que muitas vezes está escondida atrás de um Ego doente que nos separa de Deus...
Mas está lá...vivo, pulsante esperando o nosso despertar.

A Páscoa, para mim, é exatamente isso...
Fazer ressurgir em nós essa Santidade...

Ressuscitar dos mortos é acordar para a vida!
É andar sobre a terra consciente e conectado com nossa verdadeira essência...
É estar consciente da Santidade do Outro...
É  perdoar...é se perdoar...

Feliz Páscoa 
e um abraço cheio de PAZ a cada um que passar por aqui...

Sheila Costa
do Blog Passarinhos no Telhado

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ah...acredito...


"Acredito na lei do retorno. Num mecanismo chamado TEMPO, que coloca tudo e cada coisa em seu devido lugar. Acredito também que nada passe despercebido aos olhares de Deus. Sendo assim, a pior mentira não é aquela que você insiste em contar aos outros, mas aquela que você conta a si mesmo todos os dias, pois é ali que mora a certeza da colheita certa do que um dia foi plantado. Acredito também, tão certo como dois e dois são quatro, que o tempo, de maneira implacável, passa..." 

Virgínia Mello
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O sal da terra...


“Vós sois o sal da terra”...
Disse Jesus no Sermão da Montanha. “Vós sois a luz do mundo”, enfatizou, e era para os seres humanos que falava. Para nós.

Nós somos o sal da terra.

Mas não vou em frente antes de falar do meu medo. Tenho medo de religiões e ideologias, porque umas e outras são matéria de fé. São dogma. No momento em que você se torna dogmático, você tem um lado e do seu lado está o Bem, enquanto o Mal está do lado de lá. Pessoas mataram e morreram, matam e morrem por causa de religiões e ideologias. Além do mais, aquelas certezas tantas e tão sólidas fazem com que as pessoas deixem de pensar. Não precisa, já está tudo pensado, basta seguir o prescrito e dividir o mundo em dois hemisférios, sem ponderações: aqui estão os certos, lá estão os errados.

Dito isso, que fique claro: não estou falando do Jesus religioso, nesta Sexta-Feira Santa; não estou falando do Jesus cristão. Estou falando de um dos mais revolucionários filósofos morais da História, e da peça central do seu pensamento, que foi aquele Sermão.

A filosofia de Jesus é tão inovadora que nenhuma de suas igrejas compreendeu ou aplicou o seu principal ensinamento. Ninguém entendeu essa passagem:
“Não oponhais resistência ao mau; se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser pleitear contigo para te tirar a túnica dá-lhe também a capa. (…) Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”.
Olhando assim, você pode achar humilhante tamanha resignação. Mas Jesus não está sugerindo submissão. Ele se põe acima disso. Está dizendo, simplesmente, que não vale a pena. Ou, como já disseram os Beatles, a vida é muito curta para perder tempo com brigas e confusões. Life is very short.

O Sermão da Montanha é surpreendente. O trecho do qual Erico Verissimo colheu o título de um de seus livros “olhai os lírios do campo”, é de rara sabedoria e de construção preciosa. Jesus dizia que o homem não deve se preocupar com acumulação de riquezas. Não deve se preocupar nem com seu sustento: “A cada dia basta o seu cuidado”. Que frase! O que ele queria dizer com isso? O mesmo que falou a respeito de brigas e confusões: que se preocupar não vale a pena. Ou, usando outro clássico dos Beatles, deixe estar. Let it be.

Mas não, não vou fazer uma exegese do Sermão da Montanha a partir dos Beatles. Não seria tão superficial. O Sermão da Montanha é profundo. Algumas nesgas dele você pode levar como regra. Como quando Jesus diz que cada um julga os outros com sua própria medida. Com essa sentença, ele diz o mais importante sobre a alma humana. Diz que o Mal é o que sai da boca do homem. E é.

Não são palavras santas. São palavras sábias. Mas, de todas elas, as que mais me intrigam foram as que citei lá em cima, na abertura do texto. Como o homem pode ser a luz do mundo, se há tanta crueldade, se pais que matam filhos, como se suspeita acerca daquele pai de Três Passos?

Vinha pensando nisso, vinha intrigado com isso toda a semana, até que, na quinta-feira, minha mulher me contou um caso prosaico. Ela é arquiteta. Naquele dia, havia ligado para o eletricista com quem trabalha, um homem muito sério, muito compenetrado. Assim que atendeu, ele se desculpou: não poderia falar, porque seu filho tinha caído na escola, machucara a boca e precisava ser levado ao hospital. E então, antes que ela conseguisse perguntar como estava o menino, aquele homem sisudo começou a chorar.

Ela me relatou essa história por telefone. Eu estava na redação. Desliguei com o coração apertado, pensando naquele pai, no quanto ele deve amar seu filho e em como devia estar sofrendo com o sofrimento do menino. E, ainda na redação, fechei os olhos e roguei em silêncio para que o pequeno estivesse bem, para que em breve os dois estejam de novo sorrindo, e pensei que é por causa de pais como esse, por causa de amores como esse que, sim, vós sois a luz do mundo. Vós sois o sal da terra.

David Coimbra
Em sua coluna de hoje ( 18/04/14) no jornal Zero Hora

Tive que compartilhar...
Para uma sexta-feira santa...
Não precisa dizer mais nada....

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Cada um oferece aquilo que tem...


Cada um oferece aquilo que tem e que transborda de dentro de si.
Uma parreira oferece doce fruto...
Uma orquídea nos oferece beleza em flor...
Um vulcão só oferece desolamento: lava, mau cheiro e calor
E não é segredo que uma cobra peçonhenta não te oferecerá mais que mortífero veneno.

É bem verdade que podemos reunir tudo isso dentro de nós, mas lembre-se: as pessoas oferecem o que transborda de dentro de si.

Quando fizeres o bem a uma serpente não espere que ela te retribua com uma rosa porque não é isto o que transborda de dentro dela.

Quando fizeres bem a uma serpente faça-o porque é este bem que transborda de dentro de ti pois é justo que compartilhemos o que de bom nós temos em excesso.

Este, pois, deve ser teu único pensamento e expectativa: dê a quem precisa, não espere de quem não tem.
Isto te dará felicidade e te privará de decepções.

E não te eximas de fazer o bem à serpente porque algumas coisas não nos cabem reprovar nem punir
Mas apenas compreender...

Augusto Branco
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Simples assim...


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Uma pequena pausa...



terça-feira, 15 de abril de 2014

Não fique pensando sobre os problemas...



Lembre-se desta palavra, ‘experiência’. Os problemas da vida, todos os problemas da vida, são existenciais, eles não são especulativos. Você não pode resolvê-los pensando; você pode resolvê-los somente vivendo-os. Através do ato de viver, o futuro se abre. Através do ato de pensar, o futuro nunca se abre. Ao contrário, até o presente se fecha.

Talvez você não tenha observado: sempre que você pensa, o que acontece? Sempre que você pensa, você está fechado. Tudo que está presente some. Você se move numa via de sonho dentro de sua mente. Uma palavra cria uma outra, um pensamento cria um outro, e você vai indo. Quanto mais você se move no pensamento, mais longe você fica da existência. Pensar é um meio de ir embora. É um caminho de sonho: é sonhar com conceitos.

Volte para a terra! Volte para a existência.

Os problemas da vida podem ser resolvidos somente quando você fica profundamente enraizado na existência. Voando nos pensamentos, você vai embora das raízes e, quanto mais longe você for, menor é a possibilidade de resolver qualquer coisa. Sem dúvida, você confundirá tudo, e tudo ficará mais emaranhado. E quando maior o emaranhado, mais você pensará, e para mais longe você irá. Cuidado com o pensamento!

Osho
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Hoje "por acaso" me deparei com esse  pensamento 
que complementa muito bem essa mensagem de Osho...

"Se você quiser acabar com um problema pare de falar nele! 
Sua mente afeta sua boca e sua boca afeta sua mente."
Joyce Meyer

E assim é :)

Psicossomática: Por que adoecemos?


Quando ficamos doentes pensamos em nos curarmos e nem sequer pensamos nos motivos que nos levaram a tal doença, mas é muito importante entender as motivações que nos fazem adoecer. Afinal, por que adoecemos? Essa com certeza não é uma resposta fácil de ser respondida, mas as pessoas adoecem porque têm necessidade de adoecer, ainda que inconsciente, por mais difícil que seja aceitar esse fato. Por que haveria a necessidade para o adoecer? Vamos analisar alguns fatores desencadeantes do adoecer:

- fuga
- incapacidade de expressar as emoções
- desejo de autopunição
- necessidade de atenção (muito comum em crianças e idosos)
- estresse

- Fuga:
A doença pode ser uma válvula de escape dos conflitos emocionais. De alguma forma, ao adoecer somos "obrigados" a nos retirar da rotina para buscar a cura, é como se fosse uma maneira de nos cuidarmos, e que muitos deixam esse importante quesito para a manutenção da saúde em segundo plano. Por exemplo, o caso de um empresário que sofre um infarto quando se depara com a falência de sua empresa. Muitas vezes a doença pode ser mais destrutiva que a agressão original, mas que naquele momento não foi mais possível suportar. Se a pessoa se encontra num momento de fragilidade, ou seja, sem mecanismos de defesa, mais facilmente ela adoecerá. O mais indicado é não negar o sofrimento ou o conflito pelo qual se passa, mas nem sempre a própria pessoa consegue identificar o que sente. A dor tem que ser sentida e esgotada, pois só assim será superada. 

- Incapacidade de expressar as emoções:
A incapacidade de expressar as emoções é um fator importante na origem das doenças orgânicas. Em nossa sociedade, apesar de que nos últimos anos, felizmente, está realidade tem mudado, não há espaço para manifestações de afeto, exteriorização das emoções ou do sofrimento psíquico. Em nossa cultura é muito mais aceitável, por exemplo, uma justificativa pela ausência da pessoa no trabalho, em função de alguma doença física do que por alguma dificuldade emocional. É mais aceitável um enfarte, onde todos ficam comovidos e preocupados; do que uma depressão, ou outro sofrimento psíquico, que geralmente é visto como "frescura". Claro que isso acontece muito mais em função da falta de conhecimento, da ignorância, do que pelo fato em si. Essa postura intolerante diante do sofrimento psicológico fica evidente no comportamento de algumas pessoas que convivemos. A doença física parece ser mais merecedora de atenção e cuidados do que aquele que sofre sem apresentar alterações orgânicas. Isso faz com que muitas pessoas tenham vergonha de sua dor psíquica, não tendo muitas vezes, espaço nem coragem, para expressar seu sofrimento, escolhendo assim, ainda que inconscientemente, a expressão pelo físico. 

Como no exemplo citado do empresário, diante das dificuldades e não suportando seu sofrimento e angústia, ao sofrer um infarto, ele sabe que todos lhe darão amparo e cuidados; mas se ele se colocasse a chorar e lamentar-se por sua dor, poderia receber desprezo e ser visto como alguém fraco.
É comprovado que as pessoas que suportam suas dores sozinhas adoecem com maior freqüência e de maneira mais grave que aquelas que verbalizam suas dores. Algumas pessoas criam dentro de si verdadeiras prisões emocionais. A incapacidade de comunicar com palavras seus sentimentos faz com que o corpo expresse esses sentimentos, ou seja, o adoecer é a forma inconsciente de mostramos nosso sofrimento de uma maneira mais aceitável ou quando não conseguimos fazê-lo de outra maneira.

- Autopunição:
A autopunição surge para aliviar a ansiedade causada por um sentimento de culpa, derivado de um comportamento real ou imaginário, onde a pessoa se agride internamente. São pessoas que inconscientemente se sentem culpadas e merecedoras de castigo. Geralmente com a culpa, sempre vem a autopunição. 
Quando há um conflito, mesmo que não tenhamos consciência de sua existência, será motivo de muito sofrimento, e se não for adequadamente resolvido, resultará em um estado de desequilíbrio do organismo a que chamamos doença. Como nem sempre conseguimos modificar a realidade, temos que nos adaptarmos a ela. Esse processo de adaptação não ocorre impunemente. Os meios que nossa psique lança mão para controlar o conflito são através dos mecanismos de defesa, que podemos entender como válvulas de escape de uma panela de pressão, que se não existirem, a panela explode. A explosão seria a doença, pois nem sempre os mecanismos de defesa conseguem ser eficazes. 

- Necessidade de atenção:
A doença surge como uma forma de obter atenção, principalmente em crianças e idosos.
A opção pelo adoecer se faz pelo que chamamos de ganhos secundários. Para muitas pessoas a doença e o repouso na cama satisfazem suas necessidades de dependência, e até de descanso, como o ambiente hospitalar, que oferecem a oportunidade de satisfação parcial ao serem alimentados, cuidados e protegidos no mundo exterior. Ou as visitas constantes ao médico, tendo que as ouça e lhes dê um pouco de atenção, principalmente entre os idosos. 

Se quando crianças ficávamos doentes e éramos atendidos, quando adultos podemos relacionar ficar doente com obter atenção, buscando preencher as carências e necessidades. Quando ficamos doentes não ficamos mais carentes de atenção, colo, carinho? Isso acontece porque um dos mecanismos de defesa muito comum durante a doença é a regressão, onde passamos a ter comportamentos próprios da infância. A regressão significa uma dificuldade em enfrentar ou controlar as situações de conflito. É como se, voltando a agir como criança, desistíssemos de lutar e nos entregamos aos cuidados dos outros. 

- Estresse: 
O estresse é um conjunto de reações que o organismo desenvolve quando submetido a uma situação que exige esforço para sua adaptação. É uma tensão emocional constante e quando essa tensão se torna intensa e prolongada, poderá haver falha nos mecanismos de defesa e surge a doença. 
A expressão corporal constitui o primeiro e mais primitivo meio de comunicação e de defesa que o ser humano dispõe, principalmente nos momentos que as defesas estejam bloqueadas. 
A vinculação entre estado psicológico e baixa das defesas do organismo baseiam-se nas alterações orgânicas que as situações do estresse provocam: maior produção de cortisona (hormônio produzido pelas supra-renais), que ocorre nessas situações, levaria à maior destruição das células de defesa do organismo. A relação entre o estado psicológico e as doenças não ocorre apenas nas situações de estresse, mas também de tristeza, ou toda sobrecarga de tensão emocional.

Diante do exposto acima, podemos perceber que as origens das doenças podem ser muitas, mas se analisarmos mais profundamente podemos perceber que a necessidade de adoecer está sempre relacionada com a falta de amor a si mesmo, e a necessidade desesperada de reconhecimento e atenção do mundo exterior. E ainda mais, percebemos como é importante expressarmos nossas emoções!


Rosemeire Zago 
Fonte:Stum
imagemgoogle


Interessante...

domingo, 13 de abril de 2014

Flor do dia


“Enquanto estiver preso na ideia da vítima, você terá muitas razões para se vingar. Com isso, você entra num círculo vicioso de destruição infinito. Eu lhe convido a interromper esse círculo, saindo da posição da vítima e compreendendo que ela está dos dois lados: o abusador é tão vítima quanto o abusado; aquele que rouba é tão vítima quanto aquele que foi roubado; aquele que exclui é tão vítima quanto aquele que foi excluído. Em algum momento dentro da sua jornada, você faz empatia com esses “maldosos”. Você se coloca no lugar deles e vê a dimensão da dor que carregam. Assim, não há espaço para vingança.” 

Sri Prem Baba

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A Joia da Vida...


Estamos aqui para falar da paz. 
Muitos seres estão sofrendo neste planeta por falta de paz.
Ninguém fica em paz, nem quem sofre, nem quem causa a dor. 
A paz só existe no amor ao outro. E quem é o outro que devemos amar? 
Esses outros, meus amigos, somos nós mesmos. 
Nesta sala, cidade, país, planeta, galáxia, universo. 
Acreditem, tudo está interligado, somos todos uma teia, um corpo, num enorme tecido de vida. 
A ciência está chegando à conclusão de que as barreias físicas que nos separam não existem, estamos todos juntos, somos todos uma coisa só. 
Devemos acreditar que nosso pensamento negativo faz mal para o nosso vizinho.
E que nosso sorriso aqui vai alegrar alguém do outro lado do mundo. 
A paz é uma decisão de cada um de nós, porque cada um tem dentro de si o amor, que é a verdadeira joia rara da vida...

Discurso final da Novela Joia Rara


Miopia na Linguagem do Corpo


Pergunta:
Cristina, dizem que a deficiência visual(miopia) tem relação com o emocional da pessoa. Quanto. disso é verdade? 

Resposta:
O importante é você se conscientizar que a miopia se desenvolve pela maneira estreita de enxergar a vida. Acabe com os seus preconceitos, medos e indecisões e expanda mais sua curiosidade para as "coisas esquisitas" e aprenda tudo sobre a vida sem medo. Ou seja, tudo o que você achar esquisito faz parte do estado da miopia. Tente encarar tudo com naturalidade, mas com boa cabeça. A miopia tem a ver com edução repressora na infância. Perdoe o passado e se ame.

Cristina Cairo
no Bate Papo Uol
imagem: lestoilesdaz tag:metafísica



quinta-feira, 10 de abril de 2014

O mundo não é cruel...


“Preste atenção, o mundo não é cruel. Claro, tem muita gente má, mas tem milhares de almas lindas e limpinhas por aí. Almas que acolhem almas, que cuidam, que alimentam a vida da gente de forma doce, suave. Acredite na doçura das pessoas, seja verdadeiro, ame com garra, tenha compaixão daqueles que respiram ódio e transpiram ingratidão”

Ju Fuzetto
imagemdaqui

Concordo com você Ju!
Acredito que neste mundo tem mais pessoas do bem do que imaginamos!
Tem sim! o/

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Hostilidade


Quem já não recebeu um golpe de hostilidade quando menos esperava? Basta um gesto brusco, uma palavra desagradável ou um silêncio cortante para sermos atingidos pela dor daquele que declara abertamente estar de mal com o mundo e, quem sabe, especificamente com a gente!

A hostilidade é uma energia baseada na agressividade, e tem como intuito declarar guerra: chamar o inimigo para o confronto, disputar um lugar ou uma posição. Baseada no ódio e na irritação com alguém, sua mensagem é clara: desejo prejudicar você! 

Assim como diz o ditado popular, Quando um não quer, dois não brigam, cabe a cada um saber a hora certa de recuar. No entanto, isso não quer dizer que devamos fugir e desdenhar um aviso de agressão. Como agir diante da hostilidade?

De acordo com a filosofia budista, não nos cabe julgar a atitude alheia, mas sim cuidar da nossa. Neste sentido, podemos sempre escolher como agir ao invés de reagir. No entanto, para manter a calma e a clareza diante da hostilidade, é preciso ter um profundo conhecimento de si mesmo, baseado na certeza de que vale mais a pena o autocontrole do que se submeter a uma provocação alheia. O controle interior é uma virtude das pessoas que se dedicam ao autoconhecimento.

A hostilidade alheia nos intimida na medida que não sabemos lidar com nossa própria agressividade. Isto ocorre porque associamos nossa própria agressividade a uma ideia negativa; no entanto, a agressividade não é necessariamente uma emoção negativa. Ela também contém um sentido positivo: força para agir e seguir adiante. A agressividade, como força genuína do ser humano, não precisa necessariamente estar contaminada pela raiva. Neste sentido, ao invés de surgir como força destrutiva, ela gera força-motriz positiva: coragem para levantarmo-nos de novo e enfrentarmos obstáculos. 

Bel Cesar
imagemdaqui

Quando aceitamos uma provocação, somos apenas um ECO que REAGE a ação que alguém nos provocou.
Independente do resultado do conflito...o provocador sai vitorioso, pois conseguiu o que queria inicialmente: provocar.
Lembramos disso em uma situação provocativa na próxima vez...
Não sejamos apenas um "eco" das ações dos outros...
Um infeliz eco...