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sexta-feira, 16 de março de 2012

Parentes Difíceis. O que fazer?

Parentes difíceis, aquelas pessoas que amamos, mas que intoxicam nossas vidas a ponto da convivência se tornar um martírio. Morando sob o mesmo teto ou não, não há como fugir à convivência com estas pessoas. Afinal, não existem ex-pais, ex-irmãos, ex-mães, ex-filhos.

Um dos maiores erros nossos é nos deixarmos em último lugar. Quem já não se pegou ao menos pensando "Assim que terminar de limpar a casa vou descansar" e o fim de semana chega ao fim anunciando mais uma semana de trabalho e você não descansou nada, pois estava ocupada demais limpando, arrumando e cozinhando?

Ou, então, perdeu toda a paz preocupada com problemas familiares, picuinhas entre mãe, irmãos, pais? Ou pior ainda, a colocaram no meio das picuinhas familiares que, muitas vezes, você não teve nada a ver o problema e nem estava lá. Mas sobraram os "respingos" da peleja familiar, como a guerrinha de nervos que todos conhecem bem, do não falar contigo, ou então "como você pode deixar ela/ele falar assim comigo, olha só o que ela me disse quando você esteve fora, não vai me defender?". Todos algum dia já passaram por isso ou ainda passam. E o que fazer?

Você, em primeiro lugar, não se deixe em último lugar. Sem culpa, nem obrigação, vá descansar, faça algo que gosta, preencha sua vida com coisas que tenham significado para você e lhe tragam prazer. Vá fazer um artesanato, meditação, caminhe pelo parque ou leia um livro. Fique tranqüila que a sujeira da casa não vai sair de lá, as guerrinhas familiares também estarão lá quando você voltar.

Não se deixe envolver pela culpa e pelo vitimismo dos outros. Pessoas manipuladoras, principalmente familiares próximos, costumam apelar para o seu sentimento de culpa imputado em seu subconsciente durante anos (ficam quietinhos em seu canto, deixando claro seu mal-estar e profundo aborrecimento com alguma coisa que está ocorrendo no lar) ou, então, através de uma postura de suposta "vítima" capaz de falar claramente coisas do tipo "você vai acabar me matando...", "não dormi a noite toda esperando você chegar...", etc. Essa tentativa (e sucesso) da pessoa manipuladora e histérica em conseguir quase tudo através da mobilização emocional dos demais membros da família causa, cronicamente, um expressivo sofrimento emocional aos familiares.

Como lidar com isso? Tenha paciência e não se deixe envolver. Quem tem o controle remoto da sua vida é você, portanto, é você que vai decidir se isso vai te atingir ou não, se você vai dar ouvidos ou não. Quem se magoa é você, não são os outros que te magoam.

É preciso colocar limites. Independentemente do grau de parentesco, a pessoa intrometida precisa de limites. Limites claros e coerentes. É perfeitamente possível fazer isto com educação e respeito com qualquer pessoa da família. É preciso ficar claro que quando se impõe limite ao intrometido não lhe está tratando mal, apenas se está disciplinando e zelando pelo bem e harmonia da convivência. Obviamente, não vá achar que a pessoa vai reagir a essa repentina mudança de atitude sua (ao impor limites claros e coerentes) como uma pessoa com maturidade emocional. Você vai ter que ser um líder calmo e assertivo, paciente e perseverante. Quem disse que ia ser fácil? 

Boa sorte!

Texto de Claudia- auroradeluz
Fonte: STUM

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Obs: Uma dica que sempre dá certo comigo: Tire a importância!
Colocamos as pessoas em um pedestal e damos uma importância enorme para tudo que sai da boca delas...
Lembre-se que nós damos a elas esse poder e somente nós podemos tirar!

Beijos pacíficos...


9 comentários :

  1. Oi Sheila, adoro vir no seu cantinho. Que texto maravilhoso.
    Eu tenho três pessoas assim próxima de mim, mas eu procuro fazer como está no texto. Se não eles dominam mesmo.
    Beijos

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  2. Boa noite.

    Eu sempre convivi com isso.
    Alguns meus próximos, foram e continuam sendo os meus maiores inimigos.
    É como se eu tivesse nascido fora do ninho.

    Vou levando a vida...

    Tenha um lindo fim de semana.

    Maria Auxiliadora (Amapola)

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    Respostas
    1. Olá Amapola...

      Ninguém nasce em uma família por acaso! Essa convivência "forçada" trás a lição que devemos aprender na vida.
      Acredito que a primeira é aprender a lidar com essas diferenças e respeita-las.
      E a segunda, e mais difícil delas, é perceber o que essas pessoas estão tentando nos mostrar (pois somos espelhos uns dos outros).

      Exemplo:
      Se eu acho que um familiar não me respeita...devo analisar se EU estou me respeitando.

      Se eu acho que um familiar é falso, enfim um inimigo...devo analisar se EU estou sendo verdadeira e se estou sendo a minha amiga.

      Se eu tenho um familiar que sempre me engana e trapaceia ...devo analisar se por um acaso eu não estou sempre me autosabotando, sempre passando a perna em mim mesma.

      E assim...analisar todas as relações que surgem pelo caminho...somos sempre espelhos uns dos outros!

      Beijo grande e bem vinda ao meu telhado...

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  3. Adorei o texto!!
    Familiares difíceis temos que aprender a lidar , e não é nada fácil , até porque não escolhemos.
    Devemos impor limites senão foge ao controle!!

    Obrigado pelo carinho!
    Um fim de semana maravilhoso!
    Bjs

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  4. Sheila
    Todos temos alguém na família desse jeitinho.
    O melhor é o silêncio, na minha opinião.
    Chega um momento em que o ser que tem toda a razão do mundo se cansa, pois não há retorno.
    Bom mesmo é ir atrás da nossa felicidade e quem quiser que nos acompanhe.
    Tô aqui no telhado, vendo os passarinhos.
    Beijinhos e bom fim de semana

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  5. Sheila,

    Quem não tem um parente difícil. Eu amei esse texto, gosto de tudo aqui no blog, mas esse texto veio para ficar.
    Li até para o pessoal aqui de casa, vale muito a pena!

    Um super beijo e obrigada por compartilhar com todos nós.

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  6. E quem não tem esses problemas na família? Só quem não a tem.E nós que temos, acredito que as chamadas picuinhas servem assim como para separar, mas também para unir.Este texto me traz uma afirmativa - Não devemos NUNCA nos colocar em último lugar, até mesmo pelos filhos.Devemos sim, educar, mostrar os caminhos do bem, seguir juntos.Mas quando a gente se sacrifica e ao final percebe que só ficaram mágoas ou ressentimentos de quem a gente menos esperava, aí vem um doce amargo que dói na alma e no coração.Ótimo post Sheila!
    Querida amiga!Acabo de postar em meu blog um pedido singelo aos amigos.Me perdoe se este comentário é "colado", mas tenho certeza que você saberá entender que agora "corro contra o tempo" para saber o TEMPO de cada um de vocês.Aproveito para desejar-lhe um ótimo domingo e um começo de semana abençoado e de muita paz.Estou lhe aguardando em meu blog!
    Fique com Deus!Abraço amigo, "Rubi".

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  7. Santas e benditas palavras, vou compartilhar o texto e te darei os créditos.
    Abraços de Paz

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  8. Adorei este texto, toda a família tem esses problemas de convivência, ciúmes, fofocas, intrigas, invejas...Só temos que aprender uns com os outros, exercitando a paciência e a tolerância a cada dia...

    Beijos, e bom fim de semana!!♥

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